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2018

No final de julho de 2018, começo minhas tentativas de germinação de uma pequena quantidade de sementes que ganhei de uma amiga que voltava de viagem. Já havia passado por tentativas fracassadas de germinar sementes adquiridas em sites de compra brasileiros. Começo no Rio de Janeiro com 20 sementes. Todas colocadas uma noite no freezer, que era a recomendação para quebrar a dormência. Em 8 de agosto, tenho cinco plantas germinadas. Logo depois, em 5 de agosto, tento mais 20 sementes e consigo mais uma planta. No dia 17 de agosto, levo todas as pequenas mudas para a Bocaina, menos uma, a última a germinar, que decido observar no Rio.
Dia 15 e 16 de agosto, raiz pelo calendário biodinâmico, aproveitando a temperatura de 5°C, planto quase 100 sementes, parte passando pelo congelador e parte sem passar. Iria conseguir mais 6 plantas, germinação lentíssima.

Entre 27 e 28 de setembro de 2018, ainda mantinha os tubetes semeados em agosto, pois continuavam ocorrendo germinações. As plantas levadas do Rio em agosto precisavam de mais espaço, então foram transferidas dos tubetes para sacos que cabiam em uma casinha telada, pois era a única forma de protegê-las e garantir a observação pelo prazo de um ano.

As plantas viveram por três meses em tubetes antes de serem transferidas para sacos, onde ficariam por mais nove meses. Ficavam voltadas para o oeste, expostas ao sol da manhã.

Em 1/10/2018 eram 24 plantas em vários estágios de desenvolvimento.

A distância fazia com que eu dependesse dos meus vizinhos para molhar as plantas durante a minha ausência. Eles foram parceiros valorosos e imprescindíveis. Eu deixava as instruções essenciais e guardava as plantas dentro de duas casinhas teladas, para tentar mantê-las a salvo dos insetos, mas, mesmo assim, essa era uma tarefa hercúlea. Precisava que elas durassem o período de um ano, aproximadamente, que era o tempo previsto para a observação fenomenológica. Entre novembro e dezembro, as plantas sofreram ataques variados, e praticamente nenhuma delas escapou incólume, sendo que algumas foram realmente destruídas.

Cotiledone de Valeriana Officinalis
Valeriana Officinalis germinada em tubetes no Rio de Janeiro
Valerianas com 30 dias de vida já na Serra da Bocaina
Valerianas continuam brotando lentamente, trinta dias depois de semeadas em tubetes
Valeriana Officinalis sendo transplantada de tubete para saco
plantas de Valeriana Officinalis em vários estágios de desenvolvimento
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Valerianas officinalis, em experiência de plantio na Serra da Bocaina. Plantas atacadas por insetos
folha de Valeriana Officinalis atacada por inseto
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valerianaofficinalis.com.br

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