
UMA EXPERIÊNCIA DE CULTIVO BRASILEIRA
2021


O ano começou com a brotação nos quatro vasinhos que trouxe da Bocaina em final de dezembro. A coisa foi indo bem, porém, entre 5 e 12 de janeiro a temperatura ficou absurdamente quente, sempre bem acima dos 30oC, e em dois vasos as mudinhas começaram a morrer. Na semana seguinte, separei as sobreviventes, repassei-as para tubetes e levei-as de volta, livrando-as do forno que estava no Rio de Janeiro.


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Na manhã seguinte à chegada na Bocaina, as mudas dos tubetes estão diferentes e eretas após uma noite fresca, depois do castigo no calor carioca.
Entre as plantas colocadas no chão em dezembro de 2020, uma delas entrega muitas sementes. Ainda há muitas outras sementes para amadurecer, e o tamanho delas é impressionante, são mínimas, e a manipulação não é fácil.
No outro espaço, o primeiro que plantamos, as mudas espontâneas retiradas do chão e envasadas em dezembro de 2020 ficaram imensas, e em breve voltar para o chão. Os tubetes e as mudinhas correspondentes em idade permanecem nas casinhas teladas até a hora da troca por espaço maior.






O ano avança. Temos agora dois espaços diferentes, pois a quantidade de plantas já não cabiam na antiga horta, que também foi ampliada, Muitas plantas crescendo muito rápido, já são mais de duzentas, e anunciam floração e muitas sementes.
Em julho, colhemos e processamos uma segunda amostra de raízes, que foram cortadas, lavadas e secas numa pequena secadora caseira. O objetivo era fornecer uma amostra para testagem dos ativos presentes na Valeriana para uso medicinal. Nesse momento, já tinha sido enviado um exemplar para fazer o reconhecimento botânico, passos necessários ao uso medicinal.
Para poder dar um salto maior na produção de mudas, construímos um pequeno viveiro simples. O tempo corria, já era setembro e era preciso criar uma estrutura que não deixasse haver desperdício das sementes que viriam: a ideia era fazer o máximo de mudas possível.






O tempo voou... setembro, outubro e novembro foram um turbilhão de flores e mudas.
Lá vamos nós de novo: recomeçar mais um ciclo, o quarto!



